Filmes que odiamos gostar

Eu sempre gostei de filmes que envergonhariam meia humanidade. Títulos que provavelmente não fazem parte da lista Cult de nenhum especialista de cinema, mas, que sem dúvidas me garantem horas de risos e até lágrimas, quem sabe. Porém, sei que não sou a única, e por isso fico me perguntando “por que nós gostamos tanto de filmes que mostram uma vida completamente diferente da nossa?”

Vai, você já deve saber de quais estou falando! Os famosos filminhos água com açúcar para adolescentes tontas (e eu incluo Crepúsculo nessa lista). Por isso hoje, meu assunto é dos 10.

10 motivos que tornam os filmes impossíveis de se gostar e incompatíveis com a nossa vidinha
10 motivos de por que nos apaixonamos tanto
E o top 10 dos meus “filmes ruins que são bons” preferidos

Vamos lá 😉

 

10 motivos para não gostar

1º) Pra começar, o motivo mais óbvio! Todos os filmes são escritos em cima da MESMA base de história.
2º) Todos eles mostram colégios maravilhosos, que passam longe dos nossos.
3º) Nesses mesmos colégios existem grupos distintos e super visíveis. Os nerds, as líderes de torcida, os jogadores, as patricinhas e por aí vai.
4º) por falar em líderes de torcida… Isso nem existe aqui! Alias, existe, e isso torna o fato ainda pior. Vocês já foram a algum estádio e viram meia dúzia de garotas com uns pompons muito dos fajutos fazendo dancinhas nem um pouco sensuais? Eu já…
5º) Nós não temos capitães de times gatíssimos, perfeitos, lindos de morrer, por quem temos animo de acordar cedo e ir para a aula.
6º) E os bailes de final de ano? Quando foi que um colégio bancou um mega baile, com uma banda digna e gente bonita? Humf.
7º) E as tardes na praia com a galera? Ou então aquela festa no CASÃO de um conhecido do colégio? Não sei vocês, mas nunca fui convidada para uma super festa em uma casa gigante com piscina e muita bebida de graça.
8º) Eu sei, a gente pode até odiar alguém pela simples existência. Mas, como eu disse em um post anterior, não, não podemos separar o mundo em pessoas boa e más. E pior, talvez aquela garota linda, de cabelos invejáveis e que se veste maravilhosamente bem não seja ruim, nem burra, nem nada do que você pensa.
9º) Por mais que você seja uma bonitinha que apenas está maltratada, sinto muito, se houver um bonitão no seu colégio ele não vai notar você só por que tem uma personalidade bacana, melhor que a das gostosonas da outra sala.
10º) Ultimo e o pior de todos. Se for para você sofrer alguma mudança brusca em sua aparência, deixando de ser a garota invisível, feia, nerd e sem graça, sinto em lhe dizer, mas vai ficar nas suas mãos. Ninguém, eu disse ninguém, vai transformar você em 15 minutinhos na garota mais popular da escola, deixando-a sexy com apenas um vestidinho, um salto e um corte de cabelo.

10 motivos para nos apaixonarmos 

1º) O primeiro e mais óbvio de todos: tem atores gatos que poderiam causar uma parada cardíaca em qualquer desavisada.
2º) Nós ficamos invejando o cabelo, a roupa, o esmalte, o sapato, a bolsa… enfim, queremos tudo de bonito que aparece principalmente com as patricinhas.
3º) Vai lá, aposto que todo mundo já desejou, mesmo que secretamente, ser uma líder de torcida. Aquelas dancinhas, manobras, giros e tudo mais sempre nos conquista.
4º) Como boas noveleiras que somos, sempre temos que torcer pela mocinha triste e desamparada.
5º) A trilha sonora costuma ser contagiante. Seja por músicas dançantes, roquezinhos alternativos apaixonantes, seja por sons dramáticas que nos fazem chorar desesperadamente.
6º) Por mais que as piadas sejam clichês a gente sempre ri e se diverte.
7º) Nós também desejamos uma vida agitada no colégio, com festas, bailes, e bilhetes no dia dos namorados.
8º) Como na vida nada é justo, pelo menos no filme nós podemos ver as vilãs tendo o que merecem.
9º) Toda menina, por mais bonita que seja, sempre sonha em dar uma reviravolta na vida e ficar ainda mais fantástica, radiante, com mais amigos, etc.
10º) e pra mim o principal motivo: nós sonhamos com o príncipe encantando. E nos filmes, todas as garotas bonitinhas, boazinhas, e tudo mais conseguem a sua tampa de panela, então por que com a gente vai ser diferente?

 

Top 10 filmes 

10º) Uma sexta feira muito louca – Esse é o filme pra você assistir com a sua mãe e uma tigela bem grande de pipocas.
Por que assistir: você já imaginou o estrago que seria trocar de corpo com a sua querida mamãe?

 

9º) Ela e os Caras – Eu amo a  Amanda Bynes e já assisti a todos os filmes que ela fez milhões de vezes. Ela é o tipo de garota que não é linda, mas conquista qualquer um em minutos.
Por que assistir: é divertido, tem várias cenas clichês, mas não é maçante, e a mocinha não precisou passar por transformações incríveis para conquistar o gato do pedaço.

 

8º) Todas Contra John – Esse filme é engraçado e eu ADOREI a sacada de “vamos nos unir para destruir o cara gostosão”. Por que as brigas sobram sempre para as meninas, não é?
Por que assistir: é divertido, a história é legal e tem uma trilha sonora ótima.

 

7º) Garota Veneno – Esse é mais um dos filmes de troca de corpos, mas não deixa de ser muito engraçado.
Por que assistir: Rob Schneider está impecável no papel de garota dentro do corpo de um homem e rende ótimas risadas.

 

6º) Meninas Malvadas –  Típico filme de grupinhos da escola. Mas vamos lá, o que são as roupas e cabelos dessas garotas? Mesmo que eu não tivesse coragem de usar as saias tão curtas, eu queria.
Por que assistir: Além do mocinho gatíssimo, o filme tem umas sacadas engraçadas. Além da nossa queria Lindsay Lohan que está fantástica fazendo papel de meio mocinha meio vilã.

 

5٥) Um amor pra recordar –  Se você é chorona como eu e adora um draminha, prepare seus lenços e deixe as lágrimas correrem soltas. Esse filme é maravilhosamente triste, você assiste e depois fica o resto do dia sofrendo pela história de amor impossível.
Por que assistir: é ótimo para afogar as mágoas. E se você não as tem, pode ter certeza, vai passar a ter depois desse filme.

 

4º) Nunca fui beijada –  Desse filme até a minha mãe gosta. Nunca fui beijada foge um pouco das histórias iniciais de comédias românticas. Isso por que Drew Barrymore vive uma jornalista que para fazer uma reportagem tem que voltar ao colégio e fingir ser uma aluna.
Por que assistir: o que é aquele professor GATÍSSIMO? Dá licença, nem alunos gatos nós temos direito em nossa convivência quem dirá um professor desses.

 

3º) As patricinhas de beverly hills – Quem não queria ter o armário da Cher que girava as roupas? Aposto que você também concordou que o espelho não é confiável, que o melhor mesmo é tirar uma foto e conferir o visual. Sorte a nossa que a globo também é fã e vive reprisando na nossa querida Sessão da tarde
Por que assistir: Existe filme de patricinhas mais clássico?

 

2٥) 10 coisas que eu odeio em você – Maravilhoso. Não conheço uma garota viu esse filme e depois não foi correndo procurar o poema citado no fim. Uma história engraçada, um filme leve e contagiante.
Por que assistir: Se bater uma saudade do Heath Ledger você pode correr até a locadora e assistir esse filme 10 vezes.

 

1º) Ela é Demais –  Eu ainda não descobri o motivo, mas esse filme me conquistou desde a primeira vez que assisti, aos 12 anos. Além da história bonitinha, o baile de formatura é outra coisa que me chamou a atenção. O que é aquela dança maluca no fim? E a transformação da mocinha com aquele vestido vermelho? Meu preferido! Tonto, mas lindo!
Por que assistir: Freddie Prinze Jr e o Paul Walker estão inacreditavelmente gatos nesse filme. Essa dobradinha merece destaque.

 Agora é só apoveitar essas férias suínas, correr na locadora e se jogar na comédia-romantica-para-adolescentes, com muita pipoca e brigadeiro.

Para Vossa Excelência

“Querida” Vossa Excelência…

Depois de ver por mais uma vez o jornal da noite, sob protestos indignados da minha mãe e risadas irônicas de minha avó, fui dormir pensando.
Eu acordei pensado.
E me diga, onde foi que vossa excelência comprou essa máscara que usa desde que assumiu o poder?
Ou seria uma lavagem cerebral que vossa excelência recebeu junto com os milhares de votos esperançosos de uma vida melhor?
Se eu quiser um trabalho justo, digno do salário que recebe eu devo procurar vossa excelência? Não.

Todo o dinheiro que vossa excelência ganha no fim do mês, além de todas as gratificações e facilidades não lhe são suficientes?
Talvez vossa excelência queira que eu guarde um pouco do salário de minha mãe, um pouco da aposentadoria de minha avó. Quem sabe fazer uma “vaquinha” com meus amigos? Afinal, temos de reconhecer, ser “vossa excelência” deve ser difícil.

Difícil? Digo mais, deve ser impossível! Possuir uma consciência mais suja que o próprio Tiete não é para qualquer um.
Por que Vossa Excelência carrega a culpa de saber que todos os jornais estão certos, que as pessoas sentem vergonha e que não é digno de um centavo que recebe, nem das mordomias de que usufrui.
Vossa Excelência, por mais que desfrute de uma vida de luxo, nunca terá a felicidade de saber o que é fazer o bem sem esperar nada em troca.
Nunca terá o prazer de deitar na cama, mesmo que com o colchão já ralo, descansar a cabeça no travesseiro já velho, e saber que fez a sua parte.

Confesso, já desejei que um louco qualquer explodisse uma bomba em seu trabalho, mandando para os ares vários pedaços de “vossa excelência”.
Ou quem sabe que a gripe suína pegasse vossa excelência de jeito, e não lhe deixasse mais que uma semana em nossa convivência.
Mas é meramente vontade, por que sei que existem outras “vossas excelências” esperando para ocupar seu nobre lugar.

Sabe Vossa Excelência, eu não acredito em céu, nem em inferno, muito menos em purgatório.
Eu não acredito que a justiça divina irá lhe culpar, por simplesmente achar que esse trabalho não é de alguém lá em cima. É nosso.
Eu não acho que morte é justiça, nem acho que Deus é lei.
Mas eu acredito na fé. Na fé das pessoas, por que isso sim move montanhas.

Mas ultimamente ando desacreditada.
Infelizmente o meu povo prefere lutar contra o técnico do seu time, por melhores posições na classificação do brasileirão.
O meu povo fica feliz com um feriado, e esquece que em Brasília todo dia é dia de folga.
O meu povo agradece os poucos reais que lhe acresceram ao salário e esquece que o preço da comida já subiu o dobro.
O meu povo gosta de histeria. Gosta de desgraça, de pandemia.
Não curte política, acha que é coisa suja. Mas esquece que essa sujeira toda que controla nossa vida.
O meu povo assiste as noticias de mais mortes, de mais hospitais a beira do caos, de mais bandidos tomando o poder com o conformismo que já nasce embutido ao brasileiro.

Coloca a responsabilidade toda em Deus, para tirar de si o peso da culpa.
Se morreu cedo e era bom: “Deus quis assim, afinal os bons morrem antes e viram anjos no céu.”
Se morreu e era bandido: “Foi para o inferno, agora vai ter o que merece”
Se fez coisa errada: “Ah, mas a justiça divina não falha”.
Se fez coisa certa: “Deus lhe pague”.

“Se Deus quiser”, “Deus me ajude”, “Deus aqui” “Deus ali”

E se não existir nem Deus, nem céu, nem inferno, nem outra vida?
E se essa for a nossa única chance?

Mas, se Deus realmente existir, me arriscaria a fazer um pedido.
Tire de nós esse maldito conformismo.

Um Et

Minha querida leitora, você já teve a sensação de ser um ET, verde e gordo no meio da sala de alguém? Eu me sinto assim quase todos os dias.
É como se tudo pelo que eu optasse fosse diferente demais, moderno demais, ou quem sabe antiquado demais. Não sei, mas tem gente que sempre consegue achar defeito nas escolhas dos outros. Mas eu nunca respondi. Sempre desviei dos olhares que mediam toda a minha roupa e dos comentários maldosos de gente que vive para ser invisível.
Mas, minha querida, nem todo dia minha paciência está no auge, e hoje, hoje eu vou lhe responder a altura o que estava entalado a minha garganta.

Tem gente que critica por que não está habituado a novidades, e eu até entendo. É o caso da minha avó. Ela não se acostuma com a gama de variedades de sombras e esmaltes coloridos e vive por criticar as minhas invenções.

 

Mas tem um tipo de gente que eu odeio, desprezo e por vezes fico com vontade de esganar. Ela chega, olha você de cima a baixo, dá uma risadinha sacana e não perde a oportunidade de tecer um comentário maldoso sobre o seu visual. Como se não bastasse, nos próximos encontros você dá de cara com a mesma cínica com partes do seu visual. Isso mesmo, ela criticou e no fim está tentando, nem um pouco sutilmente, copiar o que você já havia feito.

E aí é a minha vez de rir. Sim, eu olho bem para a cara da coitada e dou uma risada gostosa, mas interna. Por que o mínimo que eu posso lhe dizer é que além da criatividade e do estilo, me sobram educação e classe.

De mãe para filha

Desde pequena todos me dizem “você é a cara da sua mãe!”. Mas, eu nunca achei isso realmente. Se existe algo que me orgulha ter herdado da minha mãe é o hábito da leitura.
Quando aprendi a ler minha mãe me levou para conhecer o fantástico mundo da Biblioteca Pública do Paraná. Eu ficava encantada com as milhares de possibilidades, e sempre saía com três livros que eu sabia, não durariam mais que dois dias em minha mão.
Esse foi o segundo hábito que herdei: nós não lemos livros, nós devoramos. Um livro de 500 páginas? Com a gente dura 3, quem sabe 4 dias, isso claro nos dias normais, em que se trabalha e tem outros afazeres. Nas férias, por exemplo, eu li Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse em apenas 4 dias. Terminava um de madrugada e na manha seguinte já iniciava o outro.
Porém, antigamente eu não sabia qual livro iria ler. Simplesmente escolhia algum que me interessasse na hora e emprestava. O tempo foi passando, e o meu interesse foi ficando incompatível ao da biblioteca. Emprestar O Senhor dos Anéis? Luxo! Havia 2 edições velhas, porém, sempre ausentes. E assim eu comecei a comprar.

O primeiro, na verdade, eu ganhei do meu tio.

A paixão era tanta que ele resolveu me dar o livro “O Senhor dos Anéis” para que eu me aquietasse. Porém, veio a triste realidade: a paixão pelo filme não surgiu pelo livro, e eu acabei abandonando-o pela metade.

Um bom tempo depois eu comprei um livro de uma garota da qual sempre visitava o fotolog, Mayra Dias Gomes.

Fugalaça me surpreendeu. É um livro fantástico, envolvente. Eu já devo ter lido umas 5 vezes, e em todas me sinto presa a história, como se Satine estivesse dentro de mim o tempo todo.

Em meu aniversário ganhei três livros de uma tia:

 

Os três são bons, mas “It Girl” sem duvidas roubou minha atenção. Depois de ler atentamente, fez com que eu desejasse a coleção toda de Gossip Girls.

 

Prometo, vai ser minha compra de fim de ano!

Mas vontando aos meus queridos livros… Chegou o fim de ano e com ele o Natal. Meu querido namorado, sabendo da minha paixão pela música, me presenteou com:

Não li inteiro, mesmo por que, não acho que é o tipo de livro para sentar e devorar de uma vez. E sempre pego um ano, uma década, um artista, leio e devolvo a estante.

No início do ano, como eu já havia dito, comecei a ler Crepúsculo. Mas todos emprestados da minha prima. Porém, uns meses depois resolvi que eu gostaria de te-los em minha estante também.

Sobre esses eu nem preciso comentar, acho que todos já estão cansados de ouvir sobre a dependencia que causam.
Junto com eles comprei “Formaturas infernais” que tanto ouvi propaganda, mas confesso, achei bem fraquinho.

Depois de rodar em muitos sites e livrarias eu finalmente achei o famoso “Montanha Russa” da Martha Medeiros. É fantástico. Li em um dia, enquanto estava no onibus, no trabalho, antes de dormir. É um livro divertido, que retrata o cotidiano de uma maneira diferente e contagiante.

No mesmo dia de minha busca, acabei passando em um sebo e avistei – detalhe, pela pechincha de 6 reais – o livro “Christiane F”

Eu já havia lido e visto o filme 2 vezes, mas por esse preço, não tive como resistir.

Propaganda na internet é como praga, mas confesso que fiquei bem feliz quando, na madrugada de sabado,  recebi um email do site Submarino informando que a coleção de livros do Harry Potter estava por 79,90.

 Eu nunca havia me interessado pelos filmes, mas os livros são apaixonantes!

Com essa compra eu recebi um cupom de desconto do site (isso sim é uma compra bem feita), e aproveitei e já comprei outros livros em promoção. Semana passada, dentro de uma caixinha bem embalada, chegaram:

Minha prima, aquela que me emprestou Crepúsculo, disse que “Marcada” é ótimo. Vamos ver. Ou melhor, ler.

“Mil e uma noites de silêncios”, o segundo livro de Mayra Dias Gomes. Só não comecei a ler por que estou no 6º de Harry Potter e não quero interromper. Mas estou com muitas expectativas sobre esse livro.

Esses dois últimos, pra ser sincera, eu nunca havia visto, muito menos ouvido algo a respeito. Mas estava precisando completar o valor para nao pagar frete, eles estavam em promoção, então sabe como é…

O post ficou muito mais longo do que eu esperava, e agora só volto a escrever sobre livros quando terminar de ler esses 5 ultimos que comprei! Se alguém tiver uma dica de um bom livro, não pense duas vezes! tratre de deixar um comentário aqui 😉

Crepúsculo + make up = perfeição

O meu blog anda mais do que abandonado, eu sei. Mas não me culpo, afinal, o vestibular está logo ali e a matéria parece interminável.
Ontem, porém, minha prima mostrou algo que me fez dar gritinhos de emoção por dentro. Sem dúvida, se tem algo que mexe com as minhas emoções mais remotas, ela se chama “maquiagem”. E se for a combinação de maquiagem com um dos meus livros preferidos então? Há, aí merece até uma pausa na Guerra dos Cem Anos para um post especial.

 

Não é de babar?

O lançamento está marcado para o dia 17/08 no site http://twilightbeauty.com/

Vamos aguardar para ver os preços dessas maravilhas. Aiai…

Hello Kitty em Curitiba. Perto e longe

Pra quem é completamente apaixonado por maquiagem, como eu, a MAC é a marca mãe! Sempre estou dando uma espiadinha nas novidades e quando fiquei sabendo que abriria uma loja no shopping ,a quatro quadras da minha casa, quase tive um infarto.

E você deve estar se perguntando “mas e aí? Comprou alguma coisa já?”. Eu lhe respondo “Nada! Meu bom senso ainda não deixou”.

A realidade é que não tenho coragem de pagar 250,00 reais em três pincéis que muito provavelmente irão fazer o mesmo efeito dos que eu tenho em casa, que também são profissionais. E mesmo que não tivesse bom senso, a arvore aqui não dá notas ao invés de frutos.

Lógico, outros produtos, como as sombras, devem ter um efeito incrível, mas o fato de eu não estar trabalhando faz com que eu passe longe da loja. Minha mãe não entenderia muito bem se eu comprasse uma sombra de 170,00 reais. Nem eu entenderia.

Mesmo assim eu ainda posso sonhar não é? E na terça-feira, 30/06, chegaram os produtos da Hello Kitty na MAC do Muller. Dá só uma olhada:

Namorou bastante? Pois prepare-se para a triste separação:

Os preços são os seguintes:

Glitter Eye Liner (R$ 80,00) , Plush Lash (R$ 59,00), Beauty Powder Blush (R$ 85,00), Beauty Powder (R$ 97,00), Cílios Postiços (R$ 54,00), Batom (R$ 69,00), Lipglass (R$ 69,00), Tinted Lip Conditioner (R$ 71,00), Pigment (R$93,00), Esmalte (R$44,00), Eye Shadow X 4: Lucky Tom (R$ 170,00).

E os acessórios:
Nécessaire Pequena Com Zíper (R$ 121,00), Nécessaire Média Com Zíper (R$ 150,00), Espelho Compacto Inspirado Na Coleção (R$ 89,00), Chaveiro Com Espelho (R$ 76,00), Três Pincéis Com Porta Pincel – 187se, 109se e 239se (R$ 228,00).

Acho melhor nem passar perto da loja =(

Obra prima

Que o cinema brasileiro vem ganhando cada vez mais espaço ninguém pode negar. E é nesse dia que posto uma verdadeira obra prima! Olha essa interpretação! Essa cena que emociona! Toca fundo na alma! E a trilha sonora? Não poderia ser melhor!

O que você vai ser quando crescer?

           Desde quando eu tinha uns 4, 5 anos a pergunta “o que você vai ser quando crescer?” me assola. Os anos passaram e ela nunca mudou! Nem uma palavrinha sequer, mesmo quando eu parei de crescer, literalmente, aos 14 anos.
          Quando eu era criança sempre respondia que seria professora. Do que eu não sabia, mas era o que respondia com toda a minha certeza, a mesma que dizia que 2×6=12. Ou seria 13?
           Eu amava a escola, minhas notas eram ótimas, e no meu mundo era aquilo que predominava: aula. Eu brincava com a matéria. Queria ensinar aos vizinhos, aos bichos de pelúcia, a todo e qualquer ser que entrasse em meu quarto.

            Crianças… Quando a gente faz parte desse mundo mágico tudo é possível. Naquela época nossos amigos seriam astronautas, jogadores super famosos de futebol, atores internacionais, cantores, dançarinos. Não administradores chatos, muito menos engenheiros maçantes.
            Quando somos crianças queremos transportar para a profissão a mesma alegria e entusiasmo que sentimos enquanto brincamos. Lembro-me do meu primo, um ano mais velho que eu, ele sempre dizia a todos que seria o motorista do ônibus e eu a cobradora. O pensamento era simples: “Imagina o tanto de dinheiro que iremos ganhar todos os dias? E ainda podemos levar as nossas mães para passear”. Simples, feliz e inocente. Hoje em dia ele vive em outro país, e vê a mãe no máximo uma vez por ano. Outra amiga minha dizia que seria lixeira, assim poderia passar todo dia em frente à casa dela para dar um tchau a mãe. Percebe o objetivo? Dar um simples aceno a mãe. Todos os dias. Isso sim é puro, fácil. Isso traz felicidade.

             Os anos foram passando e meu interesse por matemática também. Mas teve algo que nunca mudou: minha adoração por Português. No auge dos meus 12 anos, facilmente, conclui que seria jornalista. Foi fácil por que eu ainda não tinha conhecimento da concorrência para se passar em uma faculdade pública. E foi isso que me fez desistir da profissão aos 16 anos. Triste e ainda mais sem jeito para matemática, física e química, acabei optando por Turismo, mesmo não sendo a minha praia. Alias, eu tentei quase um “leque de opções”, nada que iria me satisfazer por completo, mas ainda assim viáveis. Turismo, publicidade e propaganda, cinema, educação física. E jornalismo ficou escondido em algum canto entre a infância e a adolescência.

          Passei em quase todos os cursos, acabei optando por educação física e o óbvio aconteceu: desisti no primeiro ano. Não levava jeito algum, e era por vezes a piada da sala. Mas essa experiência, um tanto quanto desastrosa, me rendeu bons frutos. Além dos conhecimentos em anatomia (que eu amei, mas nunca mais irei usar na vida), e os poucos e bons amigos que fiz, cursar algo que “não tinha a minha cara” me mostrou o quanto é ruim estarmos em um grupo que não é nosso. É improdutivo, cansativo, e diria mais: depressivo.
             Aos 20 voltei para o tão torturante cursinho, e adivinhem só: agora é jornalismo! Mesmo sendo um dos mais concorridos, mesmo que não precise mais de diploma, mesmo que qualquer coisa aconteça no mundo eu vou dizer “dá licença? É o meu sonho aqui e eu vou lutar por ele”.

E você? Vai ser o que quando crescer? Não importa… Apenas opte por ser feliz!

Síndrome de “malhação”

Muito já se falou da famosa “síndrome de Cinderela”. Inúmeras garotas que sonham com o tão esperado príncipe encantado. E sabe, ele nunca vem. Não por que os cavalos brancos saíram de moda, ou por que as roupas de gala são desconfortáveis. Eles simplesmente não existem. E com a idade a gente aprende – é o que se espera. Porém, isso nunca me preocupou. Algo que me atormenta é a “Síndrome de Malhação”. Ok, acabei de inventar esse nome, mas a explicação é simples. Vamos lá:

O povinho...

Situação problema: 1 garoto + 2 garotas apaixonadas = confusão.

Para alguém com “síndrome” a visão é essa: o mocinho, ela – a mocinha obviamente – e a vilã. Ah, a grande vilã! Nos contos infantis elas são representadas por bruxas e irmãs postiças, na modernidade por garotas sem escrúpulos ou sentimentos, que são capazes de tudo para atingirem seus objetivos.

Para ela a garota não passa de alguém posto no mundo para atrapalhar sua vida. Isso por que a gente aprendeu desde cedo que existem o bem e o mal, e essa disputa nunca acaba. Alguém menos avisado pode achar que é uma princesa, e toda e qualquer pedra em seu caminho foi colocada pela força do mal, para impedir um “e foram felizes para sempre”. Defeitos são poucos para a adversária, que coitada, é apenas mais uma garota simples perdida nos hormônios da adolescência.

É comum observarmos o ódio entre mulheres que almejam o mesmo homem, mas dificilmente vê-se ódio pelo objeto de desejo, mesmo que haja uma traição. E isso é de simples compreensão. É muito facil cultivarmos um sentimento ruim por alguém que supostamente impede nossa felicidade, ainda mais se nem o conhecemos direito . Mas ,veja bem, meu bem… Será que alguém realmente está tentando lhe tirar algo? Ou a sua capacidade de conquistar foi embora junto com o bom senso?

Aquela garota, aquela mesma com a qual você “bufa” toda vez que pronuncia o nome. Todas suas pragas e rezas brabas são para ela. Mas já pensou que  talvez ela seja apenas uma garota como você? Que também sofre com os relacionamentos, também chora escondida no banheiro em meio à festa tão esperada, e pasme, ela até mesmo gosta das musicas que você está ouvindo agora. Vocês se emocionam com os mesmos filmes, e talvez  ela goste daquele livro que você coloca em lugar de destaque na sua estante. Ela dança como você, gosta de sair nos mesmos lugares, ela poderia até ser sua melhor amiga, salvo por um pequeno detalhe: ela disputa o seu “bem precioso”.

Apenas isso. Ela disputa um cara, e não a sobrevivência. Vocês lutam por atenção, não pela ultima gota de água potável em todo o planeta. E sabe o que é pior? Isso tudo vai acabar. Como toda e qualquer disputa. Seja pelo campeonato estadual, seja pelo lugar no melhor balanço da pracinha. Logo você vai descobrir que o cara nem era lá grandes coisas, e passava longe do grande amor da sua vida. Você vai desencanar, ou talvez até mesmo se case com ele. Mas, em todos os casos, algo aconteceu em seu caminho, independente da vida dela. Entende o que eu digo? Tudo depende de você! E não do próximo passo da pobre mortal.

O risco é grande, mas, se der certo, todo o mérito é seu.

O ar nos ponteiros

Quando sento a cadeira, ainda fria, o conforto me vem. Silêncio, calma. Mas o ar logo começa a esfriar. Se comprimir aconchega, “não chegue para lá com a mão, menina!” Se um bilhete passa, logo o ar cessa. A mão percorre o rosto quente, e ele avermelhado logo mostra a exatidão do desconforto. Esquenta, esfria, esquenta, esfria. É casaco que vem, casaco que foge pela mão ansiosa de quem sente calor fervente. Se queres tudo, nada tens. Chega aos extremos, os ponteiros arrastados, as palavras lhe cansam e tudo mais parece doer.